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Artigo - VAI idosa idade, vai CRIANÇA ...

João Tertuliano entre a TERÇA 01 do IDOSO e o SÁBADO 12 da CRIANÇA, outubro primavera 2013

 

... A VIDA é apenas uma sombra ambulante, um pobre palhaço que por uma hora se empavona e se agita no PALCO, sem que depois seja ouvido; é uma HISTÓRIA contada por idiotas, cheia de fúria e muita barulheira, que nada significa ... [W Shakespeare, ato V cena V de Macbeth, peça escrita entre 1605 e 1606]

... Ao contrário da VELHICE, a juventude não é durável. Um JOVEM não fica mais jovem com o TEMPO. O velho fica cada vez mais VELHO ... [MILLÔR F - BÍBLIA do Caos, L&PM Pocket vol 262 abril de 2013

 

Alguns MITOS FUNDADORES

 

Reclama-se do COLO da mãe ao nascer no purgatório depois do conforto do ÚTERO, um céu. No BERÇO trazido pelo PAI, a criança CHORA, faz um inferno conquistando em 6 meses de vida sua identidade na TERRA, nave espacial PLANETA solar estrela mediana como tantas outras. E nos apercebemos da FAMÍLIA, do lar na CASA com quintal ou apartamento apertado com playground faz de conta na CAPITAL, espaço a explorar e dominar na ALTURA das brincadeiras aos 5 ou 6 mui ANTES dos tapas e beijos que nos levam e trazem às RUAS aos 10 ou 12 de idade. Aí a SAÚDE traz hormônios despertando para a CIDADE ao redor na adolescência. E aos 15 ou 16 oferecem-se CAMAS e ganhamos MUNDOS aos 18 no máximo 20.

 

ATÉ o dia em que preferimos viajar cada vez menos aos 60, PREGUIÇA anunciada desde os 40 na cidade. Assim na cidade ESCOLHIDA aos 70 e 80 nos limitamos à rua com idas periódicas a consultórios e laboratórios, às clínicas. Na Rainha da BORBOREMA é comum aos 80 e 90 sair menos à rua PREFERIDA, a IDADE da aposentadoria permite ficar mais em casa, mais tempo na cama até o COMA, era a VIDA. Filhos e também pais idosos nos fazem interpretar esse ROTEIRO desdobrado em filmes únicos em cada família com pessoas ímpares ás vezes díspares gostando mais disso e outros nem tanto daquilo. É da VIDA.

 

Alguns NOMES e lembranças de CAMPINA

 

Cheguei em Campina em 1977, já havia o IBM /360 depois do /1130 e antes do /370 da época e havia alguns “PCs” portáteis com tela monocromática de 7” e cartuchos de fita magnética digital com belas bibliotecas de Cálculo Numérico e Estatísticas deleitando a modernidade efervescendo no Centro de Humanidades da Administração e Economia, Educação Física e Sociologia. Estas máquinas precederam o VAX PDP 20 da Engenharia Elétrica, bem antes da epidemia policromática em forma de gabinetes de PCs com placas ASUS que nos assola até hoje travestidos de notes e netes, e tabletes e AIS AIS AIS ... antigamente coisas de nerdes e lerdos ainda nem assim denominados.

 

Num giro rápido pela TECNOLOGIA começando pela COMPUTAÇÃO lembro destes primeiros tempos com Bernardo Lula e Isabel, Bruno e Orion, Hattori e Giuseppe mais Antonino, Bruno e Eduardo, Piccard e Weber, Hassan e Gupta, Hélio e Gentil entre outros. Adiante, eram tempos de conquistas divertidas construindo a ADUFCG sendo convidado e aceitado participar da 1ª Diretoria do Presidente Brito com FLA-FLUS sucessórios à moda trezeana versus campinense. Todo ano tinha rinha depois da sede no campus, e assim conheci Hiran e Bené, Marcos e Moema, Tejo e Rômulo da ELÉTRICA, jovens lembrávamos-nos dos pioneiros Telmo e Ivan, Evandro e Rocha, Edson Roberto e Drummond, entre outros. Vivendo e aprendendo.

 

E nasceram fortes as engenharias formando Wellington e Vasconcelos para a FÍSICA onde cheguei em 1982 encontrando Antenor e Elias mais o hermano à moda humilde recém-lançada no Vaticano porteño lembrando Ricardo Scaricabarozzi com um pé na produção RURAL de Baracuhy e Tomiyoshi, Hugo e Pio, Pedro e Zé Dantas, Cunha e Marcos astrônomo e biólogo. A essa altura o CALDO cultural já enriquecera a ponto de massa crítica com Geraldo Dassen no Laboratório DIDÁTICO e Vijay Nain mais Jurgen Precker em NUCLEAR, contando com Carlos Almeida na ASTRONOMIA básica, Said e Rubens, Mirabeau e Muribeca, Carlos Romero e Vera. De Campina mesmo chegaram Laerson e Emir, Zezito e Flávio, Pedro e César – de Fortaleza-, mais João Cabral e Jorge Beja, Wilton e Cleide, João Evangelista e Daisy, Wilson e Aércio mais recentemente.

 

Na CIVIL, Idelfonso e João Queiroz, José Farias e Ademilson, Ademir e Janiro, entre tantos outras presenças constantes. Na MECÂNICA João Augusto e Capim desafiavam a minha compreensão das energias humanas nas engrenagens sociais e das sinergias das burocracias sindical e estatal, da universidade campus II da UFPB, UFCG desde 2002. E a SAÚDE ia bem com Dr Brasileiro e Erinaldo, Hélio Carlos e Jairo, Maria José e Arlindo. Na MATEMÁTICA loiras geladas com lousa e giz lá em Dona Maria de BABU depois das bolas peladas à tardinha nas sextas chegavam Almir e Marcos Caldas, Brito e Bráulio, às vezes Zé Luiz e mui raramente Jesuíno.

 

Pois a ECONOMIA já fazia milagres também, hoje com os doutores Carlinhos da Volta de Messias e Verinha mais Sinedei Moura parceiro e camarada de Gaubi e José Antonio Assunção, promissores alunos nos anos 1970 de Gonzaga e Iêdo, Fernando Garcia e João Otávio, Chiquinho e Rita, Antonio Augusto e Jurandir Antonio. Nas LETRAS tinha Marcos e Jackson Agra, Alzir e bem depois Helder. Na SOCIOLOGIA Cristina e Iolanda, Raimundo e Michel, Gisélia e Ghislaine, Josemir e Alzir mais Rômulo Lima e em alguma medida Rômulo Paz da atmosfera imprevisível. Passaram pelas HUMANIDADES Célia Holtz e Andréa Guaraciaba na EDUCAÇÃO, Terezinha e Bete na creche, Albanita e Severino BIU, mais Digelma.

 

E na EDUCAÇÃO FÍSICA Lula Cabral e Cirilo, Robson e Seu Ivo na preparação cuidadosa das aulas e competições, pessoa e amigo de fundamental importância na criação da 1ª Sede Social da ADUFCG em 1982 da Copa perdida para a Itália de Mário e Paola na Rua Siqueira Campos pertinho do Boi na Brasa, do Boião. Um LONGEVO de bem com a VIDA até a despedida, o netinho OSCAR dizia

 

... Meu AVÔ, que foi ministro do SUPREMO Tribunal, morreu sem um TOSTÃO. Inclusive a CASA em que a gente morava estava HIPOTECADA. Sempre tive a idéia de que o dinheiro não vale nada. Achei BONITO ele morrer assim. Já disse que teria vergonha de ser um homem rico. Considero o dinheiro uma coisa sórdida..  [ http://frases.globo.com/oscar-niemeyer]

 

O arquiteto Oscar convive com ARTE, uma pessoa afável como as designers Áurea Baltazar e Zezé, e também os multi hipermídia Fernando Barbosa e Pedro Quirino, Romero Azevedo e Chicão, Labas e Rocha, Egildo e Pintassilgo, Edilson e Edvaldo, Fernando Rangel e Paulo Vieira, Antonio Nóbrega e Antonio Madureira, Alan dos computadores e Zezé das químicas de Michel e Biuzinho, Tiquinho e Zé Raimundo, Zezé do cavaquinho, do chorinho, do Ceboleiro em Zé Pinheiro na antípoda  e serelepe Zona Leste. É sempre festa!

 

Bons e atuais tempos como os de hoje nesta quinzena entre o Dia do IDOSO e o Dia da CRIANÇA a nos dizer INFINITOS e presentes, pois nada parece ETERNO na ausência.

 

 

João Tertuliano é professor aposentado


Data: 07/10/2013