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Vamos enviar nova proposta para uso dos royalties na educação, diz Dilma

O objetivo é que os recursos do pré-sal sejam usados exclusivamente na educação 

 

A presidente Dilma Rousseff informou que o governo vai enviar uma nova proposta para uso dos recursos dos royalties na educação. O objetivo é que os recursos do pré-sal sejam usados exclusivamente na educação. "Vamos insistir nisso, vamos teimar. O Brasil tem de destinar essa sua grande riqueza para ser gasta em educação."

 

Dilma também disse que "o Brasil mudou". A presidente afirmou que, no passado, para um governante passar recursos a outro, eles tinham de ter a mesma visão política, o mesmo credo ou até a mesma "convicção futebolística" para poder passar recursos. Hoje, Dilma disse que o País passou a ter uma relação clara com Estados e municípios. "Respeitamos prefeitos e governadores porque todos fomos eleitos por voto popular."

 

A presidente fez as declarações em Campo Grande, onde participa da cerimônia de entrega de 300 ônibus escolares a 78 municípios de Mato Grosso do Sul, no âmbito do programa Caminho da Escola.

 

Crescimento

 

Dilma afirmou que o Brasil é hoje um país muito melhor do que há uma década. "Eu tenho muita confiança de que esse ano o Brasil vai continuar crescendo", comentou, em Mato Grosso do Sul, durante cerimônia de entrega de 300 ônibus escolares a 78 municípios do Mato Grosso do Sul, pelo Programa "Caminho da Escola".

 

"Hoje, além de mostrar um futebol fantástico, mostramos também que somos capazes de distribuir renda, somos um País mais estável, que controla sua inflação, que tem a menor taxa de desemprego", disse Dilma.

 

Durante seu discurso, a presidente citou uma crônica de Nelson Rodrigues sobre o "complexo de vira-lata" do povo brasileiro, o qual ela traduziu como sendo um pessimismo. Ela afirmou que este complexo ficou no passado. "Nos últimos dez anos, nós enterramos o complexo de vira-lata, somos um País vencedor", afirmou a presidente, que ressaltou que o Brasil tem todas as condições de avançar e hoje é respeitado no mundo. "Somos fortes, uma das maiores economias, indústria forte e competitiva", mencionou.

 

(Estadão)


Data: 29/04/2013