Em Dia com a Poesia Voluntário do Pânico Sou o voluntário do pânico. Busco oferecer sofrimento através da luz que os Deuses deixaram cair na escuridão. O passado sonegaria o desequilíbrio impuro, caso o amor da humanidade chorasse o arrependimento funesto. O pânico, não permitir que seus sonhos voem com destino. Sou o voluntário do pânico e não permiterei a substituição dos anjos. Desacorrentar a carne não jorraria o sangue dos pulsos. Cortarei o pescoço! Lembre-se, sou o voluntário do pânico. Eu sou o voluntário do pânico e não caminharei nem na luz, nem nas águas turbulentas do mar. Sou o voluntário do pânico, não poderei deixar que o amor morra, não poderei deixar parado os meleficos pensamentos do amor. E tem mais, . . . Nunca direi adeus. Janice Adja Costa Convite Venha meu amor, venha ficar junto com meus pesadelos. Venha fazer companhia para minha dor larimosa. Juntos, poderemos dormar a tempestade dos deuses enfurecidos. Navegaremos nas ondas tordoosas do sangue canalha. Venha, pois nada será igual ao visto antes. O céu trocará as cores mortas dando espaço para a escura prisão no vale da morte. Venha meu amor, frio ou quente, a morte nos abraçará. Sairemos como um corvo em busca de uma luz para rapinar. Janice Adja Costa Estranho Convite Domir, dormir, dormir, . . . dormir, morrer, dormir, . . . Vem, cobre meu corpo mortal de alma imortal. Pessoas passam pela obscuridade melancólica. Não compartilhe com meus sonhos dourados. Morrer é para sempre luz. Vem dorme ao meu lado. Os anjos virarão cinzas no anoitecer constante. Guarde a hipocrisia, guarde a inveja, junte-se a esta vibração maligna, guarde o luto para a alegria da vida. Venha, dorme ao meu lado. Venha, venha, venha dormir. Vem!!!!! Vem! Morre comigo. Janice Adja Costa A Queda Hoje as flores noctis cairão sobre a terra melancólica. Homens tenebrosos e cumpridores da lei universal, cairão frios e sem lábios contra o velho pódio. O luxo, o amor, a alegria, a sintonia, . . . morrerão sob a adaga no véu ausente de luz. O medo, a tristeza, a melancolia, o ódio, . . . vibrarão com alegria como trovões pelo amor dos Deuses vingativos e perversos. No pântano, pessoas caminharõao em passos lentos zumbis em rumo ao céu. O véu da noite se espalha, cobre a lua e esconde os corpos. Janice Adja Desespero
Eu nao consigo entender Me ajuda meu Deus Nao me deixa ficar assim Porque as lagrimas secam minha alma Me tiram o sono E eu me lembro da felicidade que eu tinha E parece que perdi pra sempre A dor corta meu peito E minha vontade ‘e gritar e correr daqui Parece que escolhi errado E ja nem respiro o que preciso O meu corpo nao aguenta E estou ficando tonta Mas eu sei que estais aqui E es o unico que pode me ajudar Com essas palavras me acalmo Mas continuo sem visao Seja por favor minha bussula pra sempre Pra eu nunca me perder! Marilia Alcoforado
Quadradinho No meu quadradrinho Eu era feliz Parecia apertadinho Mas cabia tudinho, tudinho! Ele me abracava, E me mostrava a cidade quase toda Era o meu quadradinho Onde eu tinha tudinho tudinho Ai que saudades do meu quadradinho Podia viver ali um tempão So de lembrar me faz doer Pois foi um tempo muito do bão!
Marilia Alcoforado
O meu Poeta
Foste quem mais me amaste Nunca vi coisa assim Nao sei o que houve Pra voce gostar tanto de mim Mas nao poderia eu Naquele instante Te devolver aquilo tudo Nao esperava tanto assim Pensava mais nos meus estudos Engracado como o tempo passa E se ve melhor o que passou E quando ja entendendo claramente Tinha em mente a te dizer Por um dia voce me falar Que antes de ir, iria me ver Mas voce se foi E sem despedidas seguiu seu caminho Ainda guardo o carinho E penso as veses, que nesse presente, Voce seria um presente So que eu sei Que nada muda aqueles tempos Em que pudemos sorrir
Marilia Alcoforado Data: 21/09/2012 |