Reitores contrariam orientação e não vão cortar salário de grevista Apesar da orientação do governo para cortar o ponto de servidores em greve, os professores de universidades federais não terão desconto no contracheque. A categoria está há três meses parada. Os reitores mantiveram ontem a decisão de não enviar ao Ministério do Planejamento a relação de quem faltou, como haviam feito em julho. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, já disse que os reitores poderão ser responsabilizados por improbidade administrativa. Na semana passada, o Ministério da Educação pediu às universidades o calendário de reposição das aulas. "Feita essa programação, nós evitaríamos o desconto dos dias parados nas universidades", disse nesta quarta, 15, o ministro Aloizio Mercadante. Greve O movimento grevista dos servidores públicos afeta, em potencial, mais de 60% do quadro de trabalhadores do Poder Executivo federal. Ainda que a adesão não seja total, as carreiras mais numerosas que participam da paralisação somam 354 mil funcionários, para um total de 573 mil trabalhadores em atividade na administração direta, autarquias e fundações. (Folha.com) Data: 16/08/2012 |