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Segurança das agências bancárias é tema de reunião na UFCG

Dirigentes do Banco do Brasil foram recebidos pelo reitor Thompson Mariz

 

Dirigentes do Banco do Brasil estiveram na manhã desta terça-feira, dia 17, com o reitor Thompson Mariz. Eles vieram solicitar da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) apoio nas ações de segurança para agência situada no campus de Campina Grande, assaltada pela segunda vez num período de 34 dias. O último assalto aconteceu nessa segunda, dia 16, ao mesmo tempo em que era assaltada a agência da Caixa Econômica Federal também no campus universitário.

 

“Viemos dividir com o reitor a nossa preocupação, que envolve sobremaneira a comunidade universitária”, disse o superintendente de Negócios Varejos e Governo Paraíba, Marconi Campelo, que solicitou ao reitor encaminhamento de ofícios à Secretaria de Segurança Pública (SSP-PB) e ao comando da Polícia Militar reiterando as solicitações da superintendência regional do banco, que pediu reforço no policiamento na área do campus da UFCG durante o período da greve dos professores e técnico-administrativos.

 

“Evidente que, no período de greve, o campus fica esvaziado – deste modo, tornando-se vulnerável a ações dessa natureza motivadas pela facilidade de fuga, sem os obstáculos do fluxo normal do trânsito interno e da percepção pelos transeuntes de movimentações suspeitas”, comentou o reitor, afirmando que sua preocupação e prioridade é resguardar os interesses da comunidade acadêmica.

 

“Quaisquer ações marginais no interior ou nas proximidades do campus repercutem na segurança da nossa comunidade. Mas a segurança das agências é de responsabilidade dos bancos e, na circunvizinhança e vias de acesso à universidade, são da Polícia Militar” disse o reitor, comentando que a UFCG gasta anualmente R$ 3,2 milhões em segurança e que ações importantes foram implantadas, como a troca da cerca que circunda o campus e o aumento do número de vigilantes terceirizados.

 

Comentando sobre a implementação de segurança eletrônica que iniba o acesso de delinquentes ao campus, Mariz disse que a UFCG não pode arcar sozinha como os custos de implantação e manutenção do sistema. “Como os bancos serão diretamente beneficiados, é justo que eles participem do investimento, como contrapartida e colaboração”, ressaltou.

 

O reitor também revelou que, há cerca de cinco anos, foi apresentado pela Prefeitura Universitária um projeto de monitoramento do campus - com câmaras específicas para o setor bancário, e guaritas eletrônicas -, e que fora “ridicularizado e prontamente rejeitado pelas direções das instituições bancárias”.

 

Definições

 

Após a reunião, ficou definido, que o gerente da agência do Banco do Brasil na UFCG, Paulo Gérson, irá encaminhar comunicação à Reitoria relatando os acontecimentos e sugerindo propostas de colaboração. Por sua vez, o reitor ficou de reforçar os ofícios à SSP-PB e ao comando militar; como também, reapresentar o projeto de segurança eletrônica para que seja estudada a coparticipação do Banco do Brasil no seu financiamento.

 

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG – 17.07.12)

 


Data: 17/07/2012