Em Dia com a Poesia Canção da Vida Cantar quero! E alegrar a vida. O ser sincero – N. S. Aparecida – A quem apelo: Curai as feridas, Curai... oh belo! Mãos, queridas; É o que espero Nesta m’ia vida. Poetas À João da Retreta Poetas novos, poetas velhos; Sons coevos... Poetas novos, poetas sérios! Doem nos nervos... Poetas? Ah os poetas! Direitos e esquerdos... Imagine que o esteta Captura seus erros. E com pouca dialética Constrói seus acervos. Matuto na rede Pr’um matuto como eu Rede é tudo de bão. Imagine agora uma rede Que não é de algodão!... Que não tem punho Nem fica longe do chão; Não se balança; navega! E cabe todo o mundão. É u’a rede assim, assim... Cheia de borogodó e botão De um zunido diferente Do que há lá no sertão. Agente não fica deitado Nem dá pra dormir não; Fica conequitado, prugado, Quando vê gasta um tempão! É brogui, tuiti e siti, Tudo numa só marcação. Crica aqui, crica acolá Ai aparecendo na televisão. Pesquisa de um tudo E vai enchendo o balão. O matuto inté parece douto Com tanta informação. Eita coisa porreta! E tudo na palma da mão Esse matuto na rede É só satisfação! Um canto de Silvino Sou aquele moço triste Dos olhos da quimera Que teu coração resiste Que teu coração espera! Canto assim esse hino Que não lhe assiste Que a melancolia encerra Um canto de Silvino Um canto triste! O mar e eu, eu e o mar. Na imensidão do mar olhei Tanta água, tanta mágoa que deixei. Não sei senhor, se um dia voltar, Ao mar que antes naveguei, A Esperança hei de encontrar. O Poeta [e a Atriz] Eu não sou Poeta. Não sou! Você não é Atriz. Não é! A noite é tão quieta - e o nosso amor – É tão feliz... Sim, ele é! À noite eu sou Poeta Você é minha Atriz E é minha mulher!
Data: 20/04/2012 |