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Universidades britânicas buscam mais parcerias no Brasil

Representantes de 21 universidades britânicas envolvidas no programa Ciência sem Fronteiras interessadas em incentivar acordos de cooperação com instituições e empresas brasileiras visitaram nesta segunda-feira (19) a Fundação de Apoio à pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

 

A missão, recebida pelo diretor científico, Carlos Henrique de Brito Cruz, foi organizada pela Unidade Internacional de Educação Superior do Reino Unido, ligada à Universities UK (UUK), organização que representa o conjunto das universidades britânicas.

 

De acordo com a diretora da Unidade Internacional da UUK, Joanna Newman, líder da delegação, o grupo representa uma ampla variedade de instituições de pesquisa de todos os países que compõem o Reino Unido, englobando não só algumas das principais universidades do mundo, mas também outras entidades menores, com foco em áreas específicas.

 

“Estamos muito interessados em estimular parcerias sustentáveis de longo prazo entre instituições do Brasil e do Reino Unido e desejamos que essas parcerias e colaborações incluam o intercâmbio de estudantes nos dois sentidos. A pesquisa em colaboração não diz respeito apenas às parcerias individuais. Queremos ajudar as instituições a trabalhar mais em conjunto”, disse Joanna.

 

Atratividade

 

Segundo ela, o Reino Unido tem um excelente apelo para atrair estudantes internacionais, ficando em segundo lugar no mundo nesse aspecto, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas esse sucesso por enquanto tem mão única: os britânicos não têm conseguido enviar um número tão grande de estudantes para o exterior.

 

“Reconhecemos que, em um mundo globalizado, é muito importante que nossos estudantes também comecem a se internacionalizar, assim como as instituições. Esse é o pano de fundo da nossa iniciativa de buscar mais conexões internacionais. Nesse sentido, o Brasil é um parceiro fantástico para estabelecermos parcerias”, disse.

 

Newman citou as principais vantagens que fazem do Brasil um parceiro ideal: uma economia que cresce muito rápido, uma grande população e um enorme esforço em pesquisa e desenvolvimento. “O que o Reino Unido tem para oferecer é um sistema de educação superior consolidado há muito tempo, amadurecido em qualidade e autônomo. Como os dois países são democracias, vemos enormes chances de aumentar a cooperação”, frisou. (Com informações da Agência Fapesp)

 

(Assessoria de Comunicação Social do CNPq)


Data: 21/03/2012