Movimento pela revitalização do manancial conta com o apoio da UFCG, Ministério Público e Igreja Católica

Foram adiados para os próximos dia 6 e 7 de maio, os mutirões de limpeza do Riacho das Piabas programados para a manhã desta sexta, dia 29. “O motivo está na limitação logística da ação, que conta com parcerias. Dessa forma, mais importante será fazê-la em conjunto, com várias entidades”, explica o doutorando em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Veneziano Guedes, um dos coordenadores do movimento pela revitalização do riacho.

A mobilização, que conta com o apoio do Projeto Universidade Cidadã, da UFCG, do Ministério Público, da Paróquia do Convento São Francisco e da Escola Municipal Luzia Dantas, pretende despertar, através de reuniões comunitárias e de ações ambientais, as comunidades diretamente envolvidas, Prefeitura Municipal e Governo do Estado para necessidade da revitalização do riacho.

Em um abaixo-assinado organizado pela Paróquia do Convento São Francisco, milhares de assinaturas estão sendo recolhidas com o objetivo de se constituir um Projeto de Iniciativa Popular, a ser encaminhado à Assembléia Legislativa, visando à despoluição do manancial.

O Riacho das Piabas serviu de fonte de água e alimento para os primeiros habitantes de Campina Grande, quando ainda era um aldeamento indígena, no final do Séc. XVII. Está localizado na parte Norte da cidade, tendo suas nascentes localizadas próximas às divisas com o município de Lagoa Seca. Atualmente canalizado, é para seu leito que escoam os resíduos poluentes de residências e estabelecimentos da região central de Campina Grande.

(Kennyo Alex - Ascom/UFCG)