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Parceria vai premiar talentos das ciências exatas

Fundação Estudar vai conceder bolsas de estudos para vencedores de competição de robótica, que já teve fundador do Google entre participantes

 

A Fundação Estudar fechou uma parceria internacional para estimular alunos talentosos na área de exatas. A partir deste ano, os estudantes do ensino médio que vencerem a etapa brasileira de uma das maiores competições de robótica do mundo, a First Robotics, vão ganhar da fundação bolsas de estudos e orientação de carreira.

 

A First Robotics foi criada em 1992 pelo cientista americano Dean Kamen com o objetivo de inspirar a paixão de jovens por ciência e tecnologia. A competição é organizada por uma entidade sem fins lucrativos cujo nome é formado pelas iniciais da expressão For Inspiration and Recognition of Science and Technology (Para a Inspiração e Reconhecimento da Ciência e Tecnologia).

 

A competição conta com voluntários de peso na orientação dos projetos, como a Nasa e a CIA, e já teve ex-participantes de renome, a exemplo de Sergey Brin, um dos criadores do Google.

 

Por meio do convênio com a First, a Fundação Estudar vai oferecer um pacote de incentivo e orientação aos participantes da competição de robótica, que já foi realizada no País de forma experimental em 2007 e 2008 e terá oficialmente uma etapa brasileira a partir deste ano, em novembro.

 

Segundo a diretora executiva da fundação, Thaís Junqueira, a iniciativa vai ajudar a reduzir a carência de profissionais de exatas no País. “Como passamos por um momento em que as profissões ligadas à tecnologia e exatas são cruciais para o desenvolvimento econômico, a fundação busca nessa parceria o apoio aos jovens participantes de competições de matemática, física e ciência de maneira mais ampla.”

 

Para o diretor regional da First, Ivan Boesing, as bolsas de estudos serão "grandes aliadas" na atração e retenção de novos talentos. “O desafio atualmente é tornar a área de exatas atraente aos jovens, fazendo com que eles ingressem e permaneçam nos cursos.”


(Estadão)


Data: 28/04/2011