São 14 residências localizadas no centro da cidade que ainda mantém características arquitetônicas de herança colonial

Catorze maquetes reproduzindo antigas edificações de Campina Grande estão expostas no hall da Reitoria da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A exposição mostra o resultado do primeiro exercício exigido pela disciplina Espaço, Forma e Plástica, do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição, e impressiona pela qualidade do trabalho e pela riqueza de detalhes.

Estão reproduzidas em escala 1:25 (25 vezes menores que as edificações originais), residências localizadas no centro da cidade que ainda mantém características arquitetônicas de herança colonial, mais especificamente nas ruas Major Juvino do Ó, Otacílio de Albuquerque, João Tavares e na travessa Almirante Alexandrino (antigo Beco da Pororoca).

“Trata-se do primeiro encontro dos alunos com teorias, conceitos e questões práticas que os acompanharão ao longo da vida acadêmica e profissional”, define a coordenadora, professora Iana Rufino.

As maquetes, que ficarão expostas até o dia 22 de outubro, foram confeccionadas com diversos materiais, principalmente papel Paraná e isopor, e levaram duas semanas para serem concluídas.

“Esse tempo incluiu também o trabalho realizado em sala de aula e também as aulas de campo, quando foram feitas medições e análises de materiais”, explica a professora Mariana Bonates, que orientou a atividade, juntamente com os professores Marcele Trigueiro, Marcus Vinícius e Mauro Normando.

Ela destaca a importância da tarefa por também despertar nos alunos o interesse pelo patrimônio arquitetônico da cidade. “Infelizmente, há uma crescente descaracterização do centro histórico de Campina. Estamos dando os primeiros passos, conscientizando nossos futuros profissionais, mas é o início de um trabalho que ainda tem que avançar bastante, com a sensibilização de toda a sociedade”, finalizou.

(Kennyo Alex - Ascom/UFCG)