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Capes assina acordo de cooperação internacional com Universidade de Cambridge

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinou na tarde de quarta-feira, 8, um memorando de entendimento sobre Ensino Superior e Pesquisa com o Cambridge Overseas Trust (COT). O documento estabelece o novo Programa Capes/COT que busca aprofundar a cooperação entre acadêmicos e cientistas de instituições brasileiras e da Universidade de Cambridge.

 

O programa financiará bolsas de estudo integrais para estudantes brasileiros cursarem doutorado pleno na Universidade de Cambridge, com duração de até quatro anos. Para o primeiro ano, até dez bolsas de estudo serão concedidas. Para os anos subseqüentes, o número de bolsas será decidido por acordo mútuo. A Capes será responsável pelo custeio de mensalidade para manutenção do bolsista, auxílio instalação, seguro-saúde e passagem aérea.

 

O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, prevê que o acordo gere diversos desdobramentos. "O novo programa Capes-COT vai abrir uma série de oportunidades, por se tratar de uma parceria com uma das instituições mais importantes do mundo acadêmico", explica. Para Guimarães, a natureza da Coordenação possibilita que a parceria alcance um grande número de universidades. "A Capes trabalha para as universidades e programas de pós-graduação brasileiros. Com esse acordo, abriremos a possibilidade para participação de diversas instituições", explica.

 

O embaixador da Inglaterra no Brasil, Alan Charlton, destacou a importância de Cambridge no cenário internacional. "Cambridge é agora reconhecida como a melhor universidade do mundo. Ela tem se desenvolvido não apenas academicamente, mas buscando a inovação", afirma. Para o representante do governo inglês, a parceria pode mudar o cenário acadêmico de seu país. "As parcerias que Cambridge tem realizado são diferentes das outras instituições inglesas. Esperamos com isso iniciar um círculo virtuoso de competição com outras universidades britânicas", enfatiza.

 

O representante do COT Michal O Sullivan aponta o foco na pesquisa como uma das razões do sucesso da instituição. "Cambridge tem 800 anos de história. Por nossa instituição passaram nomes como Newton e Wittgenstein. Em todos esses anos, não tentamos expandir, abrir filiais em outros países, apenas nos centramos no que sabemos fazer melhor, excelência em pesquisa", afirma.

 

De acordo com Sullivan, o intercâmbio internacional científico é um caminho para que Cambridge mantenha o alto nível de pesquisa. "Estou certo que para manter a posição de destaque da nossa universidade, há algo que devemos fazer: investir em cooperação", conclui.

 

(Capes)


Data: 09/09/2010