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Emissões de CO2 caíram 1,3% em 2009, diz instituto alemão

Seria o primeiro declínio anual da década

 

As emissões mundiais de dióxido de carbono caíram 1,3% em 2009, passando de 31,5 bilhões de toneladas em 2008 para 31,3 bilhões de toneladas, no primeiro declínio anual na década, informou o instituto privado alemão da energia renovável IWR, com base em informação oficial e em pesquisas próprias.

 

Segundo a entidade, que fica em Muenster e atua como conselheira de ministérios alemães, a produção de CO2, que provoca aquecimento do clima, diminuiu por causa da crise econômica mundial e do aumento dos investimentos no uso de fontes renováveis de energia para uso na geração de energia, aquecimento e transporte.

 

Mas o instituto manteve a recomendação feita no ano passado de que os investimentos mundiais em energia renovável deveriam ser quadruplicados, passando a 500 bilhões de euros (644,2 bilhões de dólares) por ano em todo o mundo, para reverter a tendência de descontrole na poluição por CO2.

 

A entidade alemã divulgou uma tabela listando as emissões de dióxido carbono em 65 países em 2009 e suas recomendações de investimento, com base em um cálculo próprio de quanto cada país deveria gastar em energia renovável, conforme sua produção, para estabilizar o consumo mundial de combustíveis fósseis.

 

Os dados têm como referência um cenário de permissões de emissões europeia de carbono com preço fixado em 16 euros a tonelada. O preço atual de mercado para as permissões está em 14,5 euros.

 

Na tabela, a China aparece como a maior emissora, com 7,42 bilhões de toneladas em 2009, seguida dos Estados Unidos, com 5,95 bilhões de toneladas e Rússia, com 1,53 bilhão de toneladas.

 

O Brasil aparece na 15ª posição, com 414,7 milhões de toneladas em 2009. A estimativa do instituto é que o Brasil precisaria investir 6,6 bilhões de dólares em energia renovável.

 

(Terra – Disponível em Jornal da Ciência)


Data: 13/08/2010