A intenção é ampliar e oferecer melhores acomodações aos alunos do campus de Campina Grande

Visando ampliar o número de vagas e melhorar as acomodações dos alunos beneficiados com o Programa de Residência Universitária, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) pretende adquirir um condomínio residencial em Campina Grande.

Segundo Antônio Gláucio, coordenador de Assuntos Estudantis, a intenção inicial era construir o condomínio dentro do próprio campus, “mas isso não se tornou possível, pois não dispomos mais de espaço físico suficiente. A segunda alternativa foi adquirir um terreno no entorno da universidade e realizar a construção do prédio, entretanto, desde o ano passado, o processo licitatório foi aberto e ainda não apareceu nenhum terreno que atenda às necessidades do projeto”, disse.

Diante das dificuldades apresentadas, a UFCG resolveu abrir processo de licitação para comprar um condomínio pronto e transformá-lo em residência universitária. “Porém, não pode ser qualquer condomínio, ele precisa estar localizado próximo ao campus e dispor de acesso seguro aos alunos”, declarou Gláucio. A verba para a aquisição do imóvel já está assegurada.

Com recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil, a UFCG promoveu recentemente a reforma física de todas suas residências universitárias e ampliou de 14 para 24 o número de unidades existentes, beneficiando cerca de 400 estudantes, atendidos pelo programa, 96 dos quais só em Campina Grande.

Atualmente, a UFCG utiliza quatro casas em Campina Grande, que foram adaptadas para servirem como residências universitárias, mas já não oferecem uma estrutura adequada. Duas delas são próprias e situadas no bairro da Prata e no Edifício Palomo, e outras duas são alugadas e localizadas em Bodocongó e no São José.

Para ter direito a uma vaga nas residências universitárias da UFCG, o candidato é submetido a uma avaliação socioeconômica. Ela é feita mediante a comprovação da renda individual relativa, envolvendo o rendimento de cada membro da família do candidato.

A partir do resultado, explicou Glaúcio, o estudante é classificado como carente, semi-carente e não carente. “O aluno classificado como carente e semi-carente é atendido, dentro das possibilidades orçamentárias dos nossos programas”, disse.

O coordenador adiantou ainda que, este ano, a UFCG também pretende construir uma residência universitária no campus de Cajazeiras. Segundo ele, a universidade está esperando apenas a conclusão do projeto arquitetônico para abertura do processo de licitatório e início dos trabalhos de construção do imóvel que será instalado dentro do campus, “pois Cajazeiras não possui problema de espaço físico”, concluiu.

(Aluska Araújo – Ascom/UFCG)