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Egressos da UFCG ingressam na carreira diplomática

Formados em Engenharia Elétrica, João André Oliveira e Mozart Grisi Pontes foram aprovados em concurso do Itamaraty

 

Dois alunos recém-formados em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foram aprovados em concurso do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e irão ingressar na carreira diplomática. João André Oliveira e Mozart Grisi Pontes se submeteram ao processo seletivo em janeiro, tendo o resultado sido divulgado no último dia 16.

 

As motivações para se tornarem diplomatas, segundo eles, estão diretamente relacionadas ao fato de terem feito intercâmbio internacional enquanto cursavam a graduação em Elétrica. Mozart esteve inicialmente na Inglaterra e posteriormente na França, através do Programa de Intercâmbio Acadêmico Nacional e Internacional (Piani), enquanto que João André passou um ano na França por meio do programa Brafitec, da Capes. Detalhe: Ele nasceu em Paris, no período em que seus pais, Fernando e Eurenice Garcia, professores aposentados da UFCG, faziam doutorado na França.

 

Desafio

 

Para se ter ideia do desafio enfrentado, cerca de 10 mil candidatos se submeteram à seleção. “Na primeira etapa, a malha da peneira já é bastante fina: apenas cerca de 300 candidatos são habilitados para a prova de Português, que é eliminatória”, comentou Mozart.

 

De acordo com os aprovados, o segredo do sucesso é um só: preparação. “É preciso ter muita disciplina e muitas, muitas horas de leitura. Também é fundamental poder relacionar assuntos diversos de áreas distintas, como Geografia e Direito, por exemplo. Além de bom conhecimento em Inglês, Francês e Espanhol”.

 

A rotina era árdua e incluía cerca de 6 horas de leituras diárias e 3 horas de aulas em cursinhos. “Algo que amenizou o esforço foi meu hábito de trabalhar em grupo”, comenta João André. Para Mozart, o resultado foi compensador. “Em pouco mais de um ano veio a aprovação. Espero obter sucesso na carreira fascinante de diplomata”, comemorou.

 

Nos últimos cinco anos houve a ampliação do corpo diplomático do país em cerca de 40%. Anteriormente, os concursos eram feitos apenas para repor o quadro de diplomatas que se reduzia com as aposentadorias, explica João André. Esta nova postura, segundo ele, está em sintonia com a atitude do governo Lula de aumentar a projeção do Brasil no contexto internacional.

 

(Kennyo Alex - Ascom/UFCG)


Data: 18/06/2010